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ODE DA PALAVRA
Adeus palavras vadias, Da boca dispensadas Sem o drama do abandono, Com o avidez da hora E foram pra cultivar atenções, Onerar ouvidos ociosos, De vez em quando no silêncio, Roubar dos tolos, a ignorância. Traga, oh menina vadia, uma idéia, Me insufle uma epifania, Revolucione uma catarse, Gotas miúdas de euforia E quando voltar, se assim puder, Volte transformada e absoluta, Diferente de sua nativa forma, Não ouse retornar à boca; Distraia me: Entre pelos meus lúdicos ouvidos.
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 23/08/2019
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