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DORES DE SANGUE
Hoje eu vejo a dor
Cercada de remorso Meu sangue, ora vermelho, Resmunga uma cor cinza, De culpa, Eram tantas portas, entrei na errada, Comigo uma legião de amores Rumo ao precipício. Eu jorro águas envenenadas, Praguejo e me insulto. O luto me tomou inteiro, Quando era riso, hoje é só fracasso Perdão Nunca mais serei Aquele velho palhaço.
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 19/11/2019
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